Quem somos
José Nazareth Pina - Skipper Rodani
Os bons momentos da vida, uma boa conversa, o contacto com a natureza e com os outros, são ingredientes suficientes que justificam a partilha desta paixão.
Privilegiamos o conforto e bem-estar de quem embarca connosco. Navegamos fazendo questão de proporcionar um ambiente tranquilo, mostrar no rio Douro os recantos e detalhes que no dia a dia passam despercebidos aos mais avisados.
Contamos estórias. Recordamos momentos da história.
"Apontamos o dedo" sinalizamos curiosidades.
O espírito que nos caracteriza no Porto e distingue de outro lugar, a nossa Alma.
Tudo a bordo dum Clássico veleiro de Cruzeiros -
O RODANI.
Porquê RODANI?
Há na natureza uma minúscula "borboletinha" que se desenvolve no meio aquático, vulgarmente designada de "Efémera" - tal é fugaz o seu tempo de existência. Após várias transformações na fase subaquática, a larva atinge o estado adulto subindo à superfície libertando as asas para assim poder completar o seu ciclo de vida em aparatosa parada nupcial.
Quando o fenómeno acontece, permanece por instantes com as asas numa postura vertical semelhante a um barquinho à vela com apenas alguns milímetros de altura.
Dessa analogia surgiu a ideia! Na imensidão oceânica não somos mais do que uma dessas "BAETIS RHODANI".
Assim nasce uma paixão
Na minha adolescência o meu Pai levava-me ao Porto de Leixões sempre que lá atracavam os grandes Veleiros do mundo como o Navio Escola Sagres o Amerigo Vespucci, Crioula, Santa Maria Manuela e tantos outros. Foi provavelmente, todo aquele mundo "misterioso", carregado de fantasia que despoletou em mim o fascínio pelas coisas do mar.
Tomaz
Dizem os especialistas:
- "A vela é um desporto completo, pois, além do esforço físico, envolve um trabalho psicológico e cognitivo. Mais do que um simples desporto, pode ser adotada como uma filosofia de vida"
A menina e o mar
Nascida no Nordeste transmontano, amante da terra e da natureza. Era uma criança feliz!
Na escola a professora falou do mar "Mar, é uma extensão de água salgada cercada por terra em parte ou na totalidade", mas não vemos a outra margem!
Entender que era salgada, já não era fácil, mas não ver a outra margem?! Impossível! Tinha que ver para acreditar!
Os caminhos da vida trazem surpresas e um dia, ainda criança, estava em frente ao mar!
Espanto, dos espantos...não se via mesmo a outra margem! Era enorme, muito maior que a Lagoa Grande (a maior lagoa que eu conhecia (hoje vejo o quão ingénua foi a comparação!)
O mar é grandioso!
Fiquei a admirá-lo, sem pensar que algum dia poderíamos ter alguma outra ligação.
Não sei se "O destino marca a vida", estou agora com o mar, com o que tem de maravilhoso, onde podemos ter fins de tarde encantadores, passeios mais calmos da Ribeira até à Foz do Douro ou mais agitados mar adentro.
Confirmo. Não se vê a outra margem!
Rosário